terça-feira, 1 de março de 2011

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

Depois de ter sido um feroz perseguidor da Igreja, Paulo passa a congregar na igreja de Antioquia, na Síria, e inicia suas viagens missionáris pelo mundo romano, das quais três são relatadas no livro de Atos.Entre os anos de 48 a 50 da era comum, em sua primeira expedição evangelizadora, na companhia de Barnabé, Paulo parte de Antioquia e vai para a ilha de Chipre. Lá pregam na cidade de Salamina, desafiando o poder de um feiticeiro que enganava a população. Ao sair de Pafos, São Marcos deixa o grupo e retorna para Jerusalém. Paulo e Barnabé prosseguem navegando para Perge na província romana da Panfília e, por terra, vão à Antioquia da Pisídia, na Pisídia, prosseguindo depois para Icônio, Listra e Derbe, cidades da Galácia, pregando tanto em sinagogas aos judeus e aos gentios.Devido à cura de um paralítico de nascença, Paulo e Barnabé são aclamados como encarnações de deuses greco-romanos pelos cidadãos superticiosos de Listra e precisaram impedir as multidões de lhes oferecer sacrifícios. Depois disto, foi apedrejado, mas sobreviveu.Ao pregarem em Derbe e fazer discípulos retornam para Antioquia, promovendo nas novas igrejas as eleições dos seus presbíteros, deixando-lhes recomendações. O trabalho delimita – se relatar a primeira viagem missionaria de Paulo.
Os apóstolos obedeceram a ordem de Cristo iniciaram uns dos mais importante serviço do reino de Deus, que é a evangelização e esta mesma ordem se estende para todo salvo em Jesus Cristo, como um privilegio de cooperar para o crescimento e expansão do reino. Ao fato de que somente o evangelho de Cristo tem poder para salvação.
“O evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”(Romanos 1:16).
Sabendo que o mundo é uma seara madura para colheita.
Não dizei vós que ainda há quatro meses ate que venha ceifa? Eis que eu vos digo: levantai – vos os vossos olhos e veja as terras para ceifa.” O mundo é um seara muito grande e o salvo é pessoa enviada pelo Senhor para realizar a ceifa, ainda que no inicio possa haver dificuldade haverá, contudo, grande alegria por ocasião da ceifa (Isaias 9:3; Salmos 126:5,6). Observando também que a salvação é um banquete para todos os homens.
“Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
A única esperança de redenção para humanidade encontra – se na pessoa de Jesus Cristo. Por isso, podemos observar a relevante importância da primeira viagem missionária de Paulo que abriu as portas para pessoas de todas as raças, tribos e nações para que viesse a salvação em Cristo, cumprindo assim a ordem de Cristo e deixando um legado para igreja atual.
A primeira viagem de Paulo como um Cristão missionário começou quando membros da congregação de Antioquia selecionaram a Paulo e Barnabé para levar o evangelho a novos lugares. Saindo de Antioquia, eles navegaram para Chipre, então se aventuraram para regiões que hoje são parte da Turquia. A cidade de Antioquia da Síria era a terceira maior cidade do império Romano, com 500 a 800 mil habitantes.Paulo, Barnabé e um cristão chamado João Marcos navegaram de Antioquia para Chipre. Eles desceram em Salamina, na costa oriental da ilha e falaram da Palavra de Deus em vários lugares, inclusive sinagogas.
Chipre é a maior ilha do lado oriental do Mediterrâneo que caiu debaixo do controle romano no primeiro século d.C. Salamina era uma das maiores cidades da ilha. Chipre tinha uma significativa comunidade de judeus nos tempos de Paulo. Judeus de Chipre, que se juntaram a comunidade cristã de Antioquia, foram instrumentos para extender o evangelho aos não-judeus.O companheiro de Paulo, Barnabé, foi um judeu que se tornou cristão em Jerusalém (Atos 4:36) . Depois da desavença com Paulo, Barnabé e João Marcos retornaram mais tarde para Chipre e Paulo foi para a Ásia Menor.(Atos 15:36)Paulo, Barnabé e João Marcos atravessaram Chipre até a cidade de Pafos. Eles receberam uma favorável recepção do administrador romano de lá, mas encontraram resistência de um judeu mágico chamado Barjesus ou Elimas. Em resposta, Paulo o feriu temporáriamente com um cegueira.Pafos era uma das maiores cidades de Chipre. Situada no lado leste da ilha, ela foi o centro administrativo romano para Chipre. Entre as divindades cultuadas em Pafos estava Afrodite a deusa do amor e beleza.Paulo, Barnabé e João Marcos navegaram do norte de Chipre até a Panfília. Eles pararam rapidamente em Perge. Lá João Marcos os abandonou e retornou para Jerusalém. Por causa disso, Paulo o considerou não confiável e mais tarde se recusaria a trabalhar com ele (Atos 15:38).
Perge era uma cidade da região da Panfília no sudeste da Ásia Menor. Possuia impressionantes portais, torres, aquedutos e prédios públicos. O estádio e o teatro contribuíam para a vida da cultura regional. Um ginásio, adornado com estátuas, foi dedicado ao imperador Cláudio.Deixando Chipre, Paulo e Barnabé foram para Antioquia da Psídia. Paulo fez um sermão na sinagoga de lá apresentando Jesus à luz da história de Israel. Alguns foram favoráveis a mensagem, mas outros resistiram e os apóstolos partiram. Antioquia da Psídia foi uma cidade no que é hoje a parte oeste da Turquia central. É confundida com a Antioquia da Síria, de onde Paulo partiu. O imperador Augusto fez de Antioquia na Psídia uma colônia romana em 25 a.C. A cidade era adornada de prédios devotados ao culto do imperador. Alguns destes são mostrados acima. No meio do primeiro século d.C., diversos membros de casa imperial tinham servido como magistrados nesta cidade. Como muitas cidades na Ásia, Antioquia tinha uma sinagoga de judeus. Aqueles que se reuniam incluiam judeus e outros, que reverenciavam ao Deus de Israel, mas que não eram completamente convertidos ao judaísmo (Atos 13:16). Os apóstolos foram para o oeste da cidade de Icônio. Embora alguns estivessem abertos para a mensagem, outros mostraram hostilidade. O povo tentou apedrejá-los.
Icônio foi uma importante cidade na provincia romana da Galácia, no que é hoje a Turquia. Localizada ao longo de uma das maiores rotas que conectava o oeste das províncias romanas da Ásia Menor ao leste, Icônio era uma cidade próspera. Sua riqueza vinha do comércio e agricultura.Em Listra, Paulo curou um homem aleijado. O povo pensou que Paulo e Barnabé fossem os deuses Júpiter e Mercúrio. Eles trouxeram touros e grinaldas para oferecer um sacrifício, mas Paulo os impediu. Mais tarde o povo se revoltou contra Paulo. Eles o apedrejaram e o arrastaram para fora da cidade. Sacrifícios de touros eram comuns na prática da religião Grega. A imagem aqui é de um ritual de sacrifício numa escultura Asiática. Júpiter (Zeus) era o deus supremo entre as divindades gregas. Como Paulo era o orador, foi identificado como Mercúrio (Hermes) e Barnabé com a figura de Júpiter. Na segunda viagem de Paulo, ele retornou para Listra onde encontrou Timóteo, que se tornou um valioso companheiro.Paulo e Barnabé deixaram Listra e foram para a cidade de Derbe, onde sua mensagem encontrou recepção favorável. Mais tarde, eles voltaram pelo mesmo caminho para a costa. Derbe foi uma cidade no parte central do sul da Ásia Menor. A mensagem de Paulo foi recebida favoravelmente em Derbe durante a primeira viagem. Ele visitaria Derbe em sua segunda viagem (16:1) e provavelmente numa outra vez em sua terceira viagem através da Galácia (Atos 18:23). Durante a terceira viagem, Paulo estava acompanhado de diversas pessoas da Grécia e da Ásia. Entre eles estava Gaio que era de Derbe (Atos 20:4). Como Paulo e Baranabé completaram a fase inicial de seu trabalho na Ásia, eles retornaram para Perge, próximo a costa. Eles tomaram uma navio próximo do porto de Atália, que os levou de volta para a Antioquia na Síria e então para Jerusalém para uma das mais importantes assembléias.Atália era o porto chefe da região da Panfília.
Foi fundada por uma rei de Pérgamo, a cidade que dominou o oeste da Ásia Menor antes das conquistas romanas. A cidade tinha torres e muros defensivos. Seu porto podia ser fechado com uma corrente.Um grande número de não-judeus aceitaram a fé cristã. Isso levantou questões sobre a necessidade dos Cristãos observarem os ritos judáicos. No encontro em Jerusalém, foi decidido que os Cristãos não tinham necessidade de serem circuncidados
.O concílio determinou que não-judeus convertidos aos cristianismo não precisavam ser circuncidados, mas outras práticas do judaísmo continuavam inalteradas. Atos 15:20 diz que os Cristãos gentios eram aconselhados a se absterem de coisas sacrificadas aos ídolos, da imoralidade sexual, de carne de animais sufocados e sangue.

BIBLOGRAFIA

BICELO, Valdir. Manual de Evangelismo. 11° edição 2000. Rio de Janeiro. CPAD. p.p.18,22.
HORTON, Wiliam W. Menzies, Stanley. Doutrinas Bíblicas – Os fundamentos da nossa Fé. 7 edição 2006. Rio de Janeiro. CPAD. p.80.

A HISTORIA DO ANTIGO TESTAMENTO

O estudo do Antigo Testamento é importante pois fala da origem da fé do Cristianismo, e quando se fala de raiz, lembramos da arvore, que antes de criar tronco, ela cria raiz profunda e firme.
É a mesma coisa a nossa fé, não adianta estudar apenas o Novo Testamento sem primeiramente estudar o Antigo Testamento, daí vamos entender as manifestações de Deus, a sua criação, o pecado como entrou, a separação de um homem já avançado de idade com uma promessa de fazer uma grande nação, a adoração feita antes do Tabernáculo e depois, a Lei vindo para aquela nação liberta do Egito e o por que da Lei e o seu objetivo. O surgimento dos juízes, a monarquia, e os profetas com suas mensagens, tanto para aquela época, e tanto para o futuro até chegar em Jesus, o cumpridor das profecias do passado, ou seja, o Messias prometido, e o surgimento do Novo Israel de Deus, que é a igreja.
A igreja de Cristo tem uma missão semelhante a de Israel: levar a mensagem de salvação para todas as nações, pois o povo de Israel na sua missão falhou, por isso a importância de estudar o Antigo Testamento para tirarmos lições positivos e negativos, mas sempre procurar obedecer, cumprir com o chamado, viver em santidade, e acima de tudo, o adora e reverenciar o Deus Todo- Poderoso, Criador de tudo, que operou no passado e continua operando nos dias de hoje.
A história da teologia do Antigo Testamento apesar de ser longo, é interessante e marcante. Pois fala das raízes da fé cristã. Tem uma roupagem de novo, porque o interesse pelo assunto é recente. Alguns teólogos consideram o inicio do estudo começou na era moderna. Para Gabler, que era racionalista e critico concernente a interpretação do texto sagrado, não existia a diferença entre a teologia bíblica e a teologia dogmática.
O problema do Antigo Testamento está no próprio Antigo Testamento. Quando analisamos os autores dos últimos livros do Antigo Testamento, suas colocações e expressões eram de fonte de pessoas anteriores, maioria de profetas.
A comunidade de Qumram interpretava o Antigo Testamento igualmente os escritores do Novo Testamentário, faziam uma interpretação teológica, com uma diferença: a comunidade de Qumram esperava o Messias, enquanto os escritores do Novo Testamentário falavam que o Messias veio e cumpriu tudo.
Na Idade Média, o estudo Antigo Testamento foi ignorado, pois os estudiosos da época estudavam as tradições e dogmas da Igreja de Roma.
Em Lutero que encontramos a ênfase na escritura no sentido literal e no tema central: Jesus. Para Lutero, a história do Antigo Testamento apontava para Cristo. João Calvino também defendeu esta linha de pensamento de Lutero, porém, indo mais além do que Lutero. Calvino aprofundou na parte histórica dos profetas, ao ponto de ser chamado pelos seus inimigos de “o judaizante Calvino”.
O interesse passou a crescer, foi mediante as oras que usavam que eram textos – provas para sustentar a doutrina ortodoxia.
Para Gabler, o estudo da teologia bíblica é histórica e descrita em caráter, trasmitindo o que os escritores sagrados pensavam acerca do assunto. Ele estabeleceu os princípios para fazer o estudo. Primeiro, deve estudar cada passagem das Escrituras separadamente de acordo com os princípios histórico - gramaticais de interpretação. Segundo, deve comparar as passagens especificas das Escrituras e observar as semelhanças e diferenças. E o terceiro, deve organizar a idéia gerais sem fugir do alvo e não altera.
No começo do século XX, o Antigo Testamento foi sepultado. Seu motivo foi à guerra, pois o sentimento anti-semita imperava e influenciou os teólogos, ao ponto de dizerem que o Antigo Testamento tinha que ser considerado como “apócrifo”. Mas, Gerhard Von Rad, foi um dos poucos que defendeu o estudo do Antigo Testamento no sentido acadêmico.
Childs acreditava que o movimento da teologia bíblica estava atingindo um consenso. Mas as rachaduras começaram por causa de pessoas que incluía James Barr, Langdon Gilkey Bertil Albieklson.
Atualmente, o estudo tem sido muito debatido no sentido histórico e acadêmico.






Bibliografia

EICHRODI, Walter. Teologia do Antigo Testamento, São Paulo, editora Hagnos.