segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia da Reforma Protestante

"Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517 na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, Reforma protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.

As cinco são: somente pela Bíblia; somente por Jesus Cristo; somente pela graça; somente pela fé; somente para glória de Deus.

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria.

O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo".

Como observa C. S. Lewis, "a redescoberta da Bíblia envolvia necessariamente a redescoberta da pregação".
Consequentemente, "a Reforma ocasionou o renascimento da pregação".

Na teologia reformada, a pregação é considerada o principal meio de graça, a tarefa primordial da igreja e do pregador, o principal elemento do culto publico, marca essencial da verdadeira igreja e meio pelo qual o reino de Deus é aberto ou fechado aos pecadores.
Em virtude dessa elevada concepção quanto à sua natureza, a teologia reformada atribui grande importância à pregação.

Bibliografia:
Wikipédia
Introdução à pregação Reformada - Editora Knox - Autor: Paulo Anglada


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

EPÍSTOLA DE PAULO AOS GÁLATAS

Apresentação:

A Epístola de Paulo aos Gálatas foi chamada a carta Magna da liberdade cristã. Martinho Lutero declarou – se, ele próprio, comprometido com esta carta e usou – a, como Paulo o fez, em sua batalha pela verdade do evangelho, a batalha pela liberdade cristã. John Bunyan, o autor de O Peregrino, preferia o comentário de Lutero sobre Gálatas a todos os outros livros, exceto a Bíblia. Explosivo em sua natureza, Gálatas é o manifesto de Paulo contra a perversão da graça de Deus. A continua batalha entre e legalismo é a religião do mundo que escraviza os homens em sua, tentativa de alcançar a justiça através do mérito. O evangelho é a graça de Deus em operação, para libertar os homens, dessa escravidão, para uma justiça que é um dom a ser recebido. Na historia da literatura, poucos livros influenciaram mais profundamente as mentes dos homens deram forma à historia tão significativamente ou continuam a falar com tal relevância às necessidades da vida.

Autor:

Embora os mais radicais da Escola de Tubingen tenham expressado dúvida acerca da carta, dificilmente algum estudioso bíblico moderno iria negar a autoria Paulina. O estilo – é de Paulo, e cada parágrafo fala no tom dele e traz suas marcas. O autor se identifica duas vezes (1:1; 5:2) e dá um esboço autobiográfico amplo referente à sua pessoa (1:11 – 2:14), o qual se harmoniza com o que se conhece de Paulo em Atos 7:58 – 15:30. As pessoas e lugares identificados em Gálatas e a missão aos gentios, todos, apontam para um homem: Paulo. A evidência interna é apoiada pela evidencia externa.

Desde os tempos mais antigos, Gálatas foi reconhecida como sendo de Paulo. Os escritores cristãos primitivos conheciam este livros, e ele esta incluídos em todas as listas das cartas de Paulo. Marcião colocou Gálatas no topo de sua lista das cartas de Paulo, talvez por causa de seus conteúdos contra o Judaísmo. Todas as versões antiga contem esta carta. Não pode haver duvidas quanto à sua autenticidade, de esta carta de Paulo.

Data:

Ao tentar – se fixar uma data para a escrita de Gálatas, dois fatores principais devem ser considerados: 1) A identificação das igrejas como sendo ou da Galácia do Norte ou da Galácia do Sul; 2) identificação de Gálatas 2:10 com as viagens mencionadas em Atos. Quando estas identificações estiverem feitas, então a data mais antiga possível para a escrita pode ser o trampolim para a determinação da data da escrita.

A Data mais remota possível

Se a carta está endereçada às igrejas na Galácia do Norte, a data mais remota possível seria após a alegada visita de Paulo aquela área, na terceira viagem missionária, conforme mencionado em Atos 18:23. Paulo passou pela “Galácia e Frigia” em seu caminho a Eféso. O ministério em Eféso iniciou – se em 52 d.C. assim, esta seria a data mais remota possível para a escrita, de acordo com a teoria da Galácias do Norte. Se a carta esta endereçada às igrejas na Galácia do Sul, a data mais remota possível seria após a primeira viagem missionária, quando essas igrejas foram fundadas por Paulo (Atos 13:14). A viagem terminou em 48 d.C.

Naturalmente isto não impede a escrita ter sido realizada numa data posterior; mas é a datação mais remota possível, segundo a teoria da Galácia do Sul. Como concluímos que a teoria da Galácia do Sul é a mais apropriada, trabalharemos com 48 d.C. como sendo a data mais remota possível para a escrita de Gálatas.

Local:

Tendo – se estabelecido a data mais remota possível, resta agora determinar – se quando e de onde a carta foi escrita. Determinamos que a carta foi escrita, às igrejas na Galácia do Sul, depois da Conferência de Jerusalém, que foi realizada em 48 ou 49 d.C. Naturalmente, isto não imediatamente após à conferencia ela pode ter sido escrita de qualquer lugar, em qualquer ocasião posterior à conferência. Há muito pouco acordo entre os estudiosos do Novo Testamento quanto a quando ou onde Paulo realmente escreveu.

Mensagem e Propósito:

A epístola de Paulo aos Gálatas diz respeito à controvérsia judaizante, por causa da qual se reuniu o Concilio de Jerusalém (Vide Atos 15). Tal como se dá com aquele Concilio, também é quase impossível superestimarmos a natureza histórica crucial das questões teológicas a envolvidas na epistola aos Gálatas.

Muitos dos primeiros cristãos, por serem judeus, em grande medida continuaram a viver segundo seus moldes judaicos, incluído a freqüência à sinagoga e ao templo de Jerusalém, oferecendo holocausto, observando os rituais e os tabus dietéticos da legislação mosaica, e mantendo – se socialmente distante dos gentios. Mas a conversão dos gentios forçou a igreja a ver – se diante de diversas importantesquestões.

Paulo escreveu sua epistola aos Gálatas a pessoa residentes na região conhecida por Galácia. Sem embargo, o uso que Paulo fez do vocábulo Galácia temprovocado debates que afetam a data em foi escrita essa epistola.

O fato que Paulo anexou numerosos preceitos que governam a conduta cristã ao seu prolongado ataque contra o legalismo dos judaizantes serve para mostrar que o legalismo não consiste de regras de comportamento. O legalismo. O legalismo consiste antes da imposição de regras errôneas, e, particularmente de maior numero de regras que o exigido por uma dada situação, a tal ponto que, em meio teia confusa de minúcias, as pessoas perdem a capacidade de distinguir os elementos mais importantes dentre os menos importantes, os princípios fundamentais de suas aplicações.

Destinatário

Durante o século III a.C. alguns gauleses migraram para o planalto dointerior da Ásia Menor e ali fundaram um reino. Sob o reinado de Amintas (século I a.C.) esse reino estendeu – se ate a Psidia, Licaônia e outro lugares ao Sul e quando, com a morte de Amintas (25 a.C.) os romanos assumiram o controle, eles o transformaram na província da Galácia. Para nós o problema é se os “Gálatas” a quem esta epistola é dirigida são os Gálatas étnicos que viviam no norte da província ou os Sulistas de varias raças que foram incluídos na província foi reduzida à parte norte, razão pela qual tradicionalmente se entende que “Galácia” se refere a região norte.

Estrutura e Conteúdos:

A Epistola aos Gálatas se divide em três seções. Os dois primeiros capítulos são basicamente auto – biográficos, uma defesa das credenciais apostólicas de Paulo. O terceiro e quarto capítulos são uma apresentação doutrinaria da superioridade da graça sobre a lei, no evangelho sobre o legalismo.

Os dois capítulos finais apresentam algumas implicações éticas da liberdade cristã.

Esta é a estrutura básica da carta.

Em defesa de seu apostolado, Paulo torna claro que seu ensino do evangelho não se originou de fontes humanas (nem dos doze nem mesmo de Pedro), mas deriva da intervenção de Deus em sua vida num tempo e lugarespecífico quando ele estava sozinho (1:11 – 24).

Um aspecto pratico da nova vida no Espírito é agora apresentado (5:1 – 6:10). Paulo primeiramente adverte seus leitores a guardarem sua liberdade de qualquer enredos legalistas (5:1 – 12). A liberdade que se tem em Cristo deve ser expressa por uma vida sob o controle do Espírito Santo (5:13 – 26), o que não é licenciosidade (5:13 – 15), mas o segredo de uma vida vitoriosa (5:16 – 26).

Na conclusão escrita por sua própria mão (6:11), Paulo comporá sua atitude de preocupação amorosa para com aqueles que estão ensinando falsas doutrinas (6:11 – 15). Uma vez mais, Paulo reitera a prova de seu apostolado, exibindo as cicatrizes em seu corpo, recebidas no serviço da pregação do verdadeiro evangelho (6:17). Segue a benção (6:18).